segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Manhã


Tentando passar para as letras e para a lente o ritmo do meu coração, o calor das minhas costas, a ansia das minha mãos.


Manhã



Se as notas do meu violão
à mim pertencessem
Faria uma canção para a manhã
Para ela que me dá essa paz fresca e sã

Se as tintas envelhecidas na gaveta
à mim pertencessem
Pintaria todas as cores presentes em mim
Ao olhar a manhã e seu Sol cor de carmim

Se o ritmo da dança
à mim pertencesse
Faria uma coreografia ao som da aurora
Em homenagem à música presente nessa hora

Como as notas, as tintas e o ritmo
à mim não pertencem
Dedico à aurora e a todos, que como eu, sentem
Meus versos com som, cores e movimento

Para ela que amanhece meus sonhos
Que me ilumina os primeiros pensamentos
Que acorda os meus sentidos
E faz renascer minha rotina.

Um comentário:

Milla disse...

A foto.. foi vc? Ah, não duvido! Linda!

E quanto ao poema, vc sabe, já o li! Mas, por favor, coloque tudo num prato de porcelana com desenhos enroladinhos suas palavras suculentas! 8D

heuehe

bjooo!!